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Muitas vezes contêm informação útil sobre a configuração ou utilização do seu hardware.
Documentação da sequência de arranque específica de S/390, comandos e controladores de dispositivos (e.g. DASD, XPRAM, Consola, OSA, HiperSockets e interação z/VM)
O IBM Redbook descreve como o Linux pode ser combinado com z/VM no zSeries e S/390 hardware.
O IBM Redbook descreve as distribuições de Linux disponíveis para o mainframe. Não há nenhum capítulo sobre Debian mas os conceitos básicos da instalação básica são os mesmos para todas as distribuições de S/390.
Em muitos casos, o instalador poderá ser capaz de detetar automaticamente o seu hardware. Mas para estar preparado, nós recomendamos familiarizar-se com o seu hardware antes da instalação.
Informação sobre o hardware pode ser reunida a partir de:
Os manuais que vêm com cada peça do hardware.
Os ecrãs de configuração da BIOS/UEFI do seu computador. Pode ver esses ecrãs quando iniciar o seu computador ao pressionar uma combinação de teclas. Verifique no seu manual qual a combinação. Muitas vezes, é a tecla Delete ou a tecla F2, mas alguns fabricantes utilizam outras teclas ou combinações de teclas. Normalmente ao iniciar o computador é mostrada uma mensagem que diz que tecla pressionar para entrar no ecrã de configuração.
As caixas de cada peça do hardware.
Os comandos de sistema ou utilitários noutro sistema operativo, incluindo do gestor de ficheiros. Esta fonte é especialmente útil para informações acerca da RAM e memória do disco rígido.
O seu administrador de sistema ou o Fornecedor do Serviço de Internet (ISP). Estas fontes poderão dizer as definições que necessita para configurar a rede e o correio electrónico.
Tabela 3.1. Informação Útil Sobre Hardware para uma Instalação
Hardware | Informação Que Poderá Necessitar |
---|---|
DASD | Número do dispositivo(s). |
Espaço livre disponível. | |
Rede | Tipo de adaptador. |
Números de dispositivo. | |
Número relativo do adaptador para placas OSA. |
Muitas produtos funcionam sem problemas em Linux. Cada vez mais, o suporte para hardware em Linux está a melhorar a cada dia. No entanto, Linux não corre em tantos tipos diferentes de hardware como alguns sistemas operativos.
Os controladores em Linux na maioria dos casos não são escritos para um determinado “produto” ou “marca” de um fabricante específico, mas para um determinado hardware/chipset. Muitos produtos/marcas aparentemente são baseados no mesmo design de hardware; não é invulgar que os fabricantes dos chips disponibilizem os chamados “designs de referência” para produtos baseados nos seus chips que são então utilizados por diferentes fabricantes de dispositivos e vendidos com muitas marcas e produtos diferentes.
Isto tem vantagens e desvantagens. Uma vantagem é que um controlador para um chipset funciona com muito produtos diferentes de fabricantes diferentes, desde que o seu produto seja baseado no mesmo chipset. A desvantagem é que nem sempre é fácil ver qual é o chipset utilizado num determinado produto/marca. Infelizmente por vezes os fabricantes de dispositivos alteram o hardware base do seu produto sem alterar o nome do produto ou pelo menos o número de versão do produto, por isso quando existirem dois produtos com o mesmo nome de marca/produto comprados em alturas diferentes, eles podem por vezes ser baseados em dois chipsets diferentes e por isso utilizar dois controladores diferentes ou poderá mesmo não haver controlador para um deles.
Para dispositivos USB e PCI/PCI-Express/ExpressCard, uma boa forma de descobrir qual o chipset em que são baseados é ver qual é o seu ID de dispositivo. Todos os dispositivos USB/PCI/PCI-Express/ExpressCard têm os chamados “vendor” e “product” IDs, e a combinação destes dois é normalmente a mesma para qualquer produto baseado no mesmo chipset.
Em sistemas Linux, estes IDs podem ser lidos com o comando lsusb para dispositivos USB e com o comando lspci -nn para dispositivos PCI/PCI-Express/ExpressCard. Os IDs de fabricante e de produto são normalmente dados na forma de dois números hexadecimais, separados por dois pontos, por exemplo “1d6b:0001”.
Um exemplo da saída de lsusb: “Bus 001 Device 001: ID 1d6b:0002 Linux Foundation 2.0 root hub”, onde 1d6b é o vendor ID e 0002 é o product ID.
Um exemplo da saída de lspci -nn para uma placa Ethernet: “03:00.0 Ethernet controller [0200]: Realtek Semiconductor Co., Ltd. RTL8111/8168B PCI Express Gigabit Ethernet Controller [10ec:8168] (rev 06)”. Os IDs são dados dentro dos parêntesis retos mais à direita, i.e. onde 10ec é o vendor ID e 8168 o product ID.
Ainda como outro exemplo, a placa gráfica pode ter a seguinte saída: “04:00.0 VGA compatible controller [0300]: Advanced Micro Devices [AMD] nee ATI RV710 [Radeon HD 4350] [1002:954f]”.
Em sistemas Windows, os IDs de um dispositivo podem ser encontrados no gestor de dispositivos do Windows no separador “detalhes”, onde o vendor ID tem o prefixo VEN_ e o product ID tem o prefixo DEV_. Em sistemas Windows mais recentes, tem de escolher a propriedade “Hardware IDs” nos detalhes do gestor de dispositivos para ver os IDs, já que por predefinição não são mostrados.
Procurar na internet por vendor/product ID, “Linux” e “driver” como termos de procura resulta em informação referente ao estado do suporte do driver para um determinado chipset. Se a pesquisa pelo vendor/product ID não retornar resultados satisfatórios, poderá ajudar uma pesquisa pelos nomes de códigos dos chips, que também são normalmente disponibilizados pelos comandos lsusb e lspci (“RTL811”/“RTL8168B” no exemplo da placa de rede e “RV710” no exemplo da placa gráfica.
Debian GNU/Linux também está disponível para certas arquiteturas como o chamado “sistema live”. Um sistema live é um sistema pré-configurado e pronto a utilizar num formato comprimido a partir do qual se pode arrancar e utilizar a partir de um meio de leitura como um CD ou DVD. Utilizá-lo não faz alterações permanentes no seu computador. Pode alterar as definições de utilizador e instalar programas adicionais a partir do sistema live, mas todas estas alterações apenas terão lugar na memória RAM do computador, i.e. se desligar o computador e arrancar novamente a partir do sistema live tudo estará novamente conforme anteriormente predefinido. Se desejar ver se o seu hardware é suportado em Debian GNU/Linux a forma mais fácil é correr um sistema live Debian e experimentar.
Existem algumas limitações na utilização de um sistema live. A primeira é que todas as alterações feitas num sistema live apenas residem na memória RAM, isto apenas funciona em sistemas com memória RAM suficiente para o permitir, por isso instalar pacotes de software de tamanho significativo poderá falhar devido a limitações de quantidade de memória. Outra limitação em relação ao teste de compatibilidade de hardware é que o sistema live Debian GNU/Linux oficial apenas contém componentes livres, i.e. não inclui ficheiros de firmware não-livres. Tais pacotes não-livres podem ser instalados manualmente no seu sistema, mas não ocorre a deteção automática dos ficheiros de firmware necessários tal como acontece no debian-installer
, por isso, se for necessário, terá de instalar manualmente os componentes não-livres.
Pode ser encontrada informação acerca das variantes disponíveis das imagens live Debian no website de Debian Live Images.
Se o seu computador estiver ligado a uma rede permanente (i.e., uma ligação Ethernet ou ligação equivalente — não uma ligação dialup/PPP), que seja administrada por outro, deve perguntar ao administrador da rede do sistema a seguinte informação:
O seu hostname (você poderá ser capaz de escolher isto à sua maneira).
O nome do seu domínio.
O endereço IP do seu computador.
A máscara de rede para utilizar na sua rede.
O endereço IP da gateway do sistema para onde o seu sistema deve ser encaminhado, se a sua rede tiver uma gateway.
O sistema na sua rede que deverá utilizar como servidor de DNS (Domain Name Service).
Se a rede a que estiver ligado utilizar DHCP (Dynamic Host Configuration Protocol) para configurar as definições de rede, então não necessitará desta informação pois o servidor DHCP irá obtê-la diretamente para o seu computador durante o processo de instalação.
Se tiver acesso à Internet através de modem de DSL ou de cabo (i.e. através da rede de TV por cabo) e tiver um router (é frequentemente disponibilizado pelo seu fornecedor de serviço) que lida com a conetividade da sua rede, normalmente estará disponível DHCP.